Vigilância Epidemiológica: Próxima Pandemia: Estamos Preparados ?

Com o processo de transporte Mundial em plena expansão principalmente o a aéreo que se encontra em plena atividade, levando milhões de pessoas por todo mundo, de um extremo ao outro, e fazendo com que assim, especificidades locais consigam também serem translocadas, o mundo moderno sofre com a sua evolução.

As situações de Emergência em Saúde Pública, de interesse Nacional (Brasil) e Internacional, tem a cada dia estado mais presentes no cotidiano das pessoas comuns e de sua população como um todo, epidemias de Dengue, Surtos de agravos específicos, reinserção de doenças já controladas, Príons, dentre outras diversas gamas de patologias novas preocupam as autoridades sanitárias, chefes de Estado e suas secretarias de Saúde.

Um fato simples como um paciente com sintomas comuns como dor de cabeça, febre alta, dor nas articulações, dor de estômago e vômitos, estão presentes a todo momento nas UBS, Pronto atendimenos, Hospitais, dando como comum este fato, o que não é comum é estes sintomas surgirem rapidamente, e com o seu agravamento,  estes pacientes desenvolverem grandes sangramentos e hematomas pelo corpo. Mas do que estamos falando? Estamos falando da Febre Hemorrágica Viral Criméia-Congo, uma doença que mata 30% (até o momento) das pessoas infectadas.

A história epidemiológica demonstra passo a passo o ocorrido por um proprietário de garagens de 39 anos, morador da cidade de Glasgow, que  foi ao casamento de seu irmão no Afeganistão, tornando-se a primeira vítima do Reino Unido; após a confirmação da doença que é transmitida por carrapatos, foi a óbito em uma unidade de altíssima segurança no Hospital Real de Londres.
A simplicidade do processo demonstra que passa-se de uma doença generalizada em animais domésticos e selvagens na África e da Ásia – que infelizmente "saltou" dos animais e começa a infectar humanos, com efeito letal, a vítima de 39 anos, não foi a única a morrer com o vírus, em outra ocorrência, um homem de 49 anos entrou no hospital St. Thomas de Londres com febre alta e tosses severas e grande dificuldade para respirar, em diagnóstico diferencial cogitou-se que ele estava com as características do vírus da SARS, que levou a óbito nada mais que 1.000 pessoas em 2003,  exames de sangue realizados neste paciente descartaram rapidamente a hipótese, mostrando que não era SARS e nenhum outro vírus conhecido pela ciência médica, este paciente rapidamente sucumbiu à insuficiência renal, acompanhado de intensa sudorese, em busca de fatores que demonstrasse a possibilidade de outros diagnósticos a equipe médica realizou a investigação epidemiológica, informados então que o paciente sofreu um pequeno corte em uma viagem que tinha feito ao Catar.
Depois de intensas pesquisas, cientistas descobriram que o vírus que matou o paciente de 49 anos era da mesma família da SARS, mas com composição completamente nova, com a característica de um patógeno que se desenvolve em animais, especialmente em morcegos asiáticos, pela rede de informação sobre dados médicos, descobriu-se que o vírus matou outra pessoa na Arábia Saudita em julho deste ano, um paciente com 60 anos.

Uma questão importânte: Poderia esse vírus ser uma nova gripe aviária ou a chamada “gripe espanhola”, provocando uma pandemia global?

Fato comum em resposta a este questionamento é que em todos os casos de pandemias mundiais, o vírus responsável veio de um animal, acredita-se que a gripe espanhola tenha tido origem em uma ave aquática selvagem.
O virologista Britânico John Oxford, do Hospital Queen Mary e professor da Universidade de Londres, é uma autoridade mundial em epidemias, adverte que devemos esperar que uma epidemia de origem animal surpreenda o mundo nos próximos cinco anos, com efeitos potencialmente catastróficos sobre a raça humana, há possibilidade de que essa será uma nova cepa de supergripe, um vírus altamente infeccioso originário de alguma localizada da Ásia ou da África, o que preocupa mais como citado no início deste texto é  mundo moderno hiperconectado, e assim facilitando a disseminação do vírus, tanto pelo sistema aéreo, rodoviário e marítimo pelas pessoas que viajam pelo mundo.
Fato que se analisarmos as diferenças e igualdades encontradas nos períodos epidêmicos/pandêmicos quanto ao processo de adoencimento da população e se o vírus seguir o padrão que ocorreu em 1918-1919, uma grande quantidade de pessoas jovens irá morrer, uma explicação viável seria pelo desenvolvimento da chamada “tempestade de citocinas”, uma reação exagerada do sistema imunológico por solicitação do vírus que em resposta descontrolada faz com que febres altíssimas sejam alcançadas, dilacerando o corpo em náuseas e enorme fadiga, neste processo o sistema imunológico hiperativo e fora de controle mata a pessoa em vez de matar o vírus, estas considerações são baseadas em padrões históricos. 

 O século passado foi, sem dúvida, bastante preocupante, com o aparecimento de novas Síndromes, como a SARS- Síndrome Respiratória Aguda que matou 1.000 pessoas e foi transmitida aos humanos através do gato-de-algália, encontrado na China, este vírus atingiu o mundo. Um fato encontrado no desenvolvimento da história epidemiológica do evento traz o relato de que quando um professor chinês de medicina tratou pacientes infectados e viajou em seguida para Hong Kong, com este processo ele contaminou várias pessoas no avião e, em poucos meses, mais de 8.400 casos foram registrados em 32 países.

 

Momento de mesma característa o que vivenciamos em 2009, com o advento da  gripe suína H1N1, onde centenas de milhões de pessoas foram infectadas no mundo, número este substimado pela complexidade do período pandêmico vivenciado, este agravo tem como premissa que tenha-se originado em porcos do México antes de infectar humanos que saíram do país e viajaram para várias localidades, quando o vírus sai de seu local de origem, ele pode infectar qualquer um do planeta, um dos principais motivos para que isso aconteça é que a genética humana é muito parecida com a do hospedeiro natural.
O monitoramento da ocorrência de eventos de Saúde pública, colocando o Mundo todo em uma rede única de Informação faz-se necessaria pelo fato de que tenha que haver um consenso sobre a INFORMAÇÃO a ser divulgada, uma equipe internacional de cientistas anunciou ter identificado um vírus completamente novo que matou dois adolescentes na República Democrática do Congo, em 2009, este vírus foi caracterizados como o "Vírus da Febre Hemorrágica Induzida Aguda" e provoca hemorragia generalizada, inclusive nos olhos, e pode matar em dias, recebeu a caractarização técnica como  Bas-Congo (BASV), depois da identificação na província onde morreram 3 pessoas, reportagem realizada pela revista PLoS ONE (http://www.plosone.org/home.action) informou que o vírus provavelmente teve origem na fauna local e foi transmitido ao ser humano através de picada de insetos.

 

Observe a sua volta, o local aonde você vive. Quais são os problemas que o cerca ? A fauna a flora envolvida ? Quais os hábitos envolvidos ? Qual a cultura imposta ? na verdade, estamos cercados de ameaças. Fato este que você pode pegar hanseníase (chamado anteriormente de lepra) de tatus que carregam os vírus em suas carapaças, estima-se que nos EUA o contato com tatus é responsável por 1/3 dos casos da doença. Além disso, cavalos podem transmitir o vírus Hendra, causador de doenças respiratórias e neurológicas, e quanto comum é este animal em nosso habitat.

O escritor David Quammen, responsável pela publicação de livros sobre infecções de origem animal, ressalta que o Ebola chegou pela primeira vez ao Zaire em 1976, cita que o poder desse vírus é aterrorizante, com taxas de mortalidade superiores a 90%. O último surto de Ebola foi registrado no Congo, onde 36 pessoas morreram de 81 casos suspeitos, afima ainda que que o Ebola surgiu de morcegos que, por sua vez, infectou macacos, esse processo de contágio se deu, provavelmente, pelo contato dos primatas com as fezes, como chegou ao homem ? Por um aspécto cultural, aonde pelo hábito que em alguns países da África é normal o consumo de carne de macaco.

 Em sua tese acredita que o HIV originou-se de um único macaco em Camarões, recentes pesquisas e estudos realizados demostram que os genes do HIV surgiram em 1908, mas ele só começou a infectar humanos nos anos 60, em várias cidades africanas, e assim começou a se espalhar nos anos 80 pelas companhias aéreas para os Estados Unidos, desde então, o HIV matou 30 milhões de pessoas e infectou 33 milhões, em uma frase ele colcoa algo que tranquiliza as entidades de saúde; 

""existe algo “bom” sobre o Ebola e HIV: eles não podem ser transmitidos por tosse ou espirros!""

O Virologista e professor John Oxford é taxativo: 

“Eu acho inevitável. Teremos um grande surto global de gripe. Devemos planejar algo emergencial entre 2017 e 2018”.

O professor adverte que a vigilância é a única resposta real que temos. “Novas cepas de gripe são um problema no dia-a-dia e temos que ter muito cuidado”, advertiu.

“Agora temos processos científicos que nos permitem identificar rapidamente o genoma do vírus por trás de uma doença, de modo que sabemos com o que estamos lidando. O melhor que podemos fazer é desenvolver e armazenar vacinas e medicamentos antivirais para combater as cepas em caráter de emergência”.

Mas o professor comenta que está preocupado com a falta de seriedade e crença dos políticos do mundo sobre a incerteza sobre a vastidão de mortes em massa que irá ocorrer.
A falta de comprometimento político poderia custar milhões de vidas. 

A corrida contra o vírus recém-descoberto de origem animal está lenta. 

Os vírus precisam de uma minúscula brecha para criar uma pandemia em todo o planeta, o que pode ser o fim da humanidade se nada for feito.

Resolvi parafrasear o texto original, colocando possíveis entendimentos de como isso poderia ocorrer, afinal estamos todos em mesmo aspécto quanto população, em sua opnião, após a leitura do texto, reflita:

Estamos preparados para lidar com uma nova pandemia, que pode assumir uma alta gravidade?

Texto Original: DailyMail / blog4history.com
Fotos: Google Images