“Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor.” (Mateus 24:42).

Vigilância Ambiental: VETORES: as particularidades sobre eles: Mosquitos

Sabemo que os vetores tem um papel importante na disseminação das doenças, muitas vezes, quando fora de controle causam epidemias e endemias, o importante é citar sobre a capacidade presente nesses vetores de fazerem a transmissão de doenças, podemos citar várias como a malária, Leishimaniose, Febre Amarela e  a Dengue tão presente hoje em nosso cotidiano.
Estão ao redor do mundo distribuidos em locais aonde tem maior facilidade para viver e se reproduzir, são um inseto comum em áreas mais quentes dos trópicos, embora não seja regra muitos se adaptaram a viver em regiões mais frias do planeta. 
A inoculação da saliva durante a picada é um fenômeno comum em insetos hematófagos, onde geralmente causa o contágio do patógeno, dentre outros efeitos, uma resposta imunológica contra suas proteínas ocorre no local da picada, a marca que permanece e responsável pela "coceira" e esta marca de cor avermelhada que aparece depois da picada do mosquito é na verdade uma reação à saliva deste inseto, o processo que ocorre é que antes de sugar o sangue, o mosquito injeta saliva, que atua como um anti-coagulante e mantém o fluxo do sangue, sem esses coágulos o sangue é rapidamente sugado pelo animal.
Aedes Aegypti                       Aedes Albopictus
Dos animais o mosquito é o  que mais mata seres humanos, as estatísticas apontam que a cada ano a taxa demortalidade gira em torno de 2 milhões de pessoas, e de certo modo. as crianças se apresentam ser mais susceptíveis de serem mordidas que os adultos e as pessoas de cabelo louro são mais susceptíveis a picadas do que as de cabelos escuros.
O fator susceptibilidade é importante pois quaisquer pessoa pode ser vítima de uma picada de mosquito, e fica claro que existem algumas pessoas que são mais suscetíveis que outras a serem, há também indicios que também que as mulheres são mais susceptíveis de serem picadas que os homens.
Fatores ate mesmo como a  roupa vestida influenciam e fazem a diferença, o exemplo se dá em pessoas vestindo roupas escuras supostamente são mais propensas a serem picadas que aqueles vestindo roupas claras. 
Levando-se em conta a quantidade média de sangue que um mosquito retira em uma única picada, foi estimado que seriam necessários mais de 200.000 mosquitos para drenar todo o sangue de um corpo humano, o que acontece através da fêmea que procura sangue, é uma necessidade fisiológica, ela precisa dos nutrientes contidos nele para produzir ovos
Em aspectos comuns a dieta de ambos os mosquitos machos e fêmeas geralmente inclui o néctar das plantas, a sua proliferação  é grande  devido aos seus hábitos de procriação, certa  de 300 ovos podem ser depositados de uma só vez por uma fêmea e sua curta vida pode produzir até 3.000 ovos
No mundo há cerca 3.000 espécies estimadas de diferentes mosquitos.
Estão no mundo por cerca de  100 milhões de anos, e assim nos mostra o seu alto padrão de adaptação ao meio, em termos de locomoção um mosquito médio  pode voar a cerca de 1 a 1,5 milhas por hora, cerca de 2,778 km/hora, de certo modo a maioria dos mosquitos não vão muito longe de seu local de reprodução. 
O seu habitat vai girar em torno de uma milha da área (2,59 km²) onde eles foram criados, mais como em toda regra, algumas espécies podem migrar por  até 70 quilômetros para encontrar uma refeição de sangue.
 
Estas particularidades acontecem com todos seres que habitam a planice terestre, talvez aprendendo sobre seus hábitos conseguiremos traçar metodos de poder controlá-los, sem dúvida alguma a presença deles no cotidiano se torna uma um incômodo e um perigo em alguns casos para a população.
Em um contexto geral os mosquitos são insetos fascinantes, foram os primeiros animais do planeta há milhões de anos e conseguiram colonizar a maior parte dele, e a tendencia é que os mesmos vivam por muito tempo, eis o motivo a qual vai forçar a humanidade  a ter que aprender a conviver com eles.

Fonte: Texto adaptado pelo autor de http://www.scientificamerican.com, acessado em 16 de abril de 2011.


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