Viver com certeza é um desafio, nos tempos modernos o cotiano, o trabalho, a família os amigos, os estudos são peças de um longo e trabalhoso quebra cabeça.
Novas doenças, comportamentos, sintomas e sinais que querem dizer algo, mas nem sempre são corretamente interpretados, é claro que não vamos fazer do ego do superego ou até mesmo do id, o caminho da vida naturalmente não é para ser fácil, desafios e problemas normais são designados não mais pelos profissionais médicos, por muitas das vezes a automedicação ou o direcionamento dado pelas indústrias farmacêuticas aonde os remédios cuja eficácia muitas das vezes não podem ser mensurados, mas que causam efeitos secundários notáveis.
O mundo moderno prega dessa forma regras consumistas e perigosas, nos levando a considerar opções outras senão a correta de ser assistido por um profissional da área, e é através de lindas garotas, famílias perfeitas, o esterótipo do pai e da mão "curando" seu filho ao dar o medicamento em propagandas extremamente caras, que transformamos o que era normal em dúvida.
Desta forma a Timidez, antes premeditada de um friozinho na barriga vira: Desordem de Ansiedade Social, a tristeza antes vista como consequência talvez causada pela Perda de um ente, vira: Desordem Depressiva Maior, a Saudade de casa: Desordem de ansiedade de separação, a Desconfiança de algo: Desordem de Personalidade paranóica, Ter altos e baixos em um dia qualquer: Transtorno Bipolar, e até mesmo Ser distraído: DHDA.
Não estou dizendo que estes quadros patológicos são invenções ou mecanismos para dopar-se o cidadão, digo dos rótulos.
É por isso que é quase impossível hoje em dia não ser diagnosticado ou se diagnosticar com uma doença mental, em quase 100% destes diagnósticos temos a vasta lista de psicoativos a serem recomendados e com possibilidade de uso, o que nos falta é a informação. De forma geral, o uso destas medicações causam cerca de 700.000 reações adversas nos seus utilizadores e cerca de 42.000 mortes durante um ano a indústria farmacêutica lucra U$ 330.000.000.000 por ano, se importando ou não com as estatísticas.
É por isso que é quase impossível hoje em dia não ser diagnosticado ou se diagnosticar com uma doença mental, em quase 100% destes diagnósticos temos a vasta lista de psicoativos a serem recomendados e com possibilidade de uso, o que nos falta é a informação. De forma geral, o uso destas medicações causam cerca de 700.000 reações adversas nos seus utilizadores e cerca de 42.000 mortes durante um ano a indústria farmacêutica lucra U$ 330.000.000.000 por ano, se importando ou não com as estatísticas.
Como poderemos pretender um mundo com mentes criativas e contestadoras dos velhos paradigmas, se enfiamos nas crianças num vício que serve para a obediência? este e outras contextuações nos colocam frente ao maior problema de saúde pública que iremos enfrentar, visto frente ao sistema ter que arcar financeiramente e posteriormente no tratamento daqueles que fazem uso discriminamente.
Temos que mudar o sentido do hábito e uso, temos que incluir os profissionais e deixá-los atuar de forma responsável e direcionar o uso racional do medicamento, temos que proferir indicativos farmacológicos baseado em evidências, temos que aliar o diagnóstico com a farmacoterapia de forma coerente e adaptativa, sem abandono, com maior adesão e posterior cura.
Enquanto a indústria se prepara para substituir frutas, saladas e refeições por apenas um comprimido, os profissionais não podem permanecerem inertes, deixando que transforme-se crianças, adultos e idosos em zumbis, por rirem ou chorarem, falarem alto ou reclamarem demais.
Temos que se utilizar da tecnologia com sabedoria, aliada a ciência da alma.
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