VE - Pandemias ? Epidemias? 3 Vírus que podem se tornarem Pandêmicos

Qual o risco de termos novos períodos pandêmicos ? o quanto é eminente uma nova epidemia em larga escala ? Estas são perguntas que fazem da rotina  da comunidade médica uma procura e luta sem fim pois bem, enquanto você se ocupa em contar sementes de uva para colocar na carteira comemorando a passagem de ano, temos diversas ameaças que podem nos assolar em 2014,  temos que manter o foco nos agravos onde apresentam os maiores índices de morte, como as que você vai ver a seguir:

O Vírus H5N1:

Trata-se de outra linha do vírus influenza, o causador da gripe, este subtipo H5N1 é conhecido ainda como “gripe aviária”, mas pode ser transmitido também a humanos, o fator de  perigo se dá porque aves são animais bastante comuns em todas as populações de locais em todo o planeta e, portanto, espalhar o vírus não seria nada dificultoso, a importância sobre a vigilância em locais como granjas e aviários em geral fica entendida pois estas áreas podem representar perigo, outro fator é que a doença tem grandes índices de mortalidade – 60% das pessoas que contraem a gripe aviária não resistem.
Outro problema: o vírus, como o da gripe comum e tantos outros, é mutável e consegue incorporar características genéticas de outros vírus, ficando cada vez mais forte e nocivo.

Atualmente o vírus não passa de pessoa para pessoa, mas essas mutações constantes podem facilitar esse tipo de contágio em breve – se isso acontecer, uma possível pandemia seria capaz de infectar milhões de pessoas rapidamente.
Existe uma vacina contra o vírus, mas ela pode deixar de fazer efeito graças às mutações citadas acima, por enquanto, os casos de infecção em humanos ainda são raros, mas já existem.

O Vírus H7N9:

Da mesma linha viral, este subtipo também tem condições de ser permeável no cotidiano populacinal, como dito é um vírus influenza e também do tipo aviário, com a diferença de que seus efeitos parecem ser menos nocivos e agressivos do que os do H5N1, mas que podem causar um período pandêmico e exaurir as condições de atendimento de qualquer sistema de saúde.
No ano de 2013 foi registrado o primeiro caso de contaminação em humanos, e estudos com animais já levam a crer que a transmissão de pessoa para pessoa pode ser possível, o que deve manter ainda mais a vigilância dos locais de risco de se contrair o vírus.

Henipavírus

O grande transmissor neste caso é o morcego, que espalha o vírus por meio de saliva e urina, a forma mais comum de contágio humano se dá quando porcos comem frutas contaminadas e posteriormente há o contatao humamos
Também conhecido como Nipah vírus, ele foi identificado em 1999 quando ele causou um surto de doença neurológica e respiratória em porco fazendas na Malásia peninsular, resultando em 105 mortes humanas e o abate de suínos de um milhão. .
O vírus costuma atacar o cérebro e o pulmão humano, causando inflamações e problemas respiratórios. A doença não se manifesta sempre, mas tem uma taxa bastante alta de mortalidade, alcançando um índice assustador de 90%.

É indiscutível que é importante manter-se o alerta, a Vigilância de casos suspeitos, a notificação e o sistema de Vigilância Fiscalizatória das secretarias de Agricultura e Sáude devem estar próximos das áreas de risco, tendo como primária a resposta aos possíveis contatos, investigando, e procurando sempre o nexo causal entre o suspeito e a fonte, só assim teremos como responder eficaz e no momento correto estes desafios.

Sugestão:
O filme cujo trailer você poderá ver a seguir foi inspirado nos casos de Henipavírus, vale a pena: