Estudos comprovam que pensar
positivo funciona: placebo é mais eficiente em pessoas otimistas.
Placebo é
definido na medicina como droga ou intervenção que não tem efeito direto em
doenças. É a simulação de um remédio - como pílulas de açúcar, por exemplo.
Desde a metade do século 20, médicos e pesquisadores recorrem a ele em testes
de drogas e tratamentos. Se os remédios tiverem resultados melhores do que o
placebo, sinal de que a pesquisa é promissora. (Revista Superinteressante,
outubro 2010.)
Estudo
realizado por pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos,
apontaram que os indivíduos que melhor respondem aos tratamentos com placebos —
medicamentos inertes utilizados em experimentos com drogas reais —
possuem alto em comum: apresentam comportamento otimista, diretas, prestativas
e que não têm medo de enfrentar dificuldades, era bastante comum acreditar que
as pessoas que experimentavam efeitos reais durante o tratamento com
medicamentos de “mentirinha” eram menos inteligentes, contudo, o novo estudo
sugere que, na verdade, a crença de que um determinado tratamento será eficiente
pode ajudar a mobilizar o sistema imunológico, diminuir a dor e levar à cura em
certos casos, este estudo foi composto pela análise primária de 50 voluntários
sobre sua personalidade, que mais tarde receberam tratamentos com placebos e
medicamentos de verdade para causar e combater a sensação de dor, este
participantes nçao foram informados de quando recebiam as substâncias que
deveriam causar desconforto, nem quando eram ministrados os analgésicos de
verdade.
Em
análise as respostas dos voluntários com relação à dor e ao tratamento, os
pesquisadores cruzaram esses dados com as informações sobre a personalidade de
cada participante, descobrindo que os mais pessimistas, irritadiços,
manipuladores e agressivos eram também os que responderam pior
aos placebos, ao contrário dos mais otimistas.Doravante se há algum mal entendido sobre o efeito placebo está no fato das pessoas acreditarem que ele não passa de uma espécie de mentira que cura, ou um suborno do médico às nossas emoções.
Mas não é nada disso, na realidade o efeito do placebo mostra que a cura depende da intenção curativa do próprio paciente, assessorado pela vontade curadora do médico que o assiste, fatores estes de extrema importância em um tratamento.
Segundo
os pesquisadores, o estudo pode ajudar aos médicos a prever quais pacientes
provavelmente responderão melhor a determinados tratamentos, e quais deles
precisarão de terapias mais agressivas para serem curados.
Ballone GJ, Moura EC - O Placebo e a
Arte de Curar, in. PsiqWeb, Internet, disponível em http://www.psiqweb.med.br/, revisto em 2008
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