“Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor.” (Mateus 24:42).

Vigilância Sanitária: Cloramina: O cuidado com a água das Piscinas


O fato: Em Sydney no ano de 2000,  nas Olimpíadas a canadense Catherine Graceau conquistou para seu país e para sua coleção a medalha de bronze com sua equipe de nado sincronizado, o que para ela e sua vida pessoal expressou a consagração, para ela, de uma vida devotada às piscinas, em treinos diários e por várias horas.


 O que ela não imaginava era que essa convivência estreita  permanente  entre a atleta e a água dos ginásios de natação, por tantos anos, seria um problema, aparentemente, a saúde de Catherine ficou seriamente comprometida, o que fez que com dois anos depois da conquista, a atleta encerrase sua carreira, nesta época,  ela já apresentava sintomas graves como:
  • disfunção no sistema digestivo, 
  • bronquite crônica
  • fortes dores de cabeça. 
Seus  médicos, depois de  realizar muitos exames, atribuíram tais problemas a um fator inusitado: a atleta estava aparentemente intoxicada de tanta água com cloro em seu organismo, devido a sua rotina  de treino neste ambiente por um longo período de tempo, o que foi considerado e apurado pelos médicos médicos, é menos saudável do que se imaginava.
Há pessoas que são extremamente senssiveis e até alérgicas a alguns componentes químicos utilizados na piscina, o mais comum a causar sintomas desagradáveis é o cloro, porem há piscinas que causam essas irritações em banhistas pelo desequilíbrio entre a alcalinidade e o pH e a possível presença de cloramina e/ou oxidação insuficiente.

A medida de colocar cloro na água é justamente para preservar a saúde de quem nada na piscina, porque a substância mata todos os germes quase imediatamente.

Sem cloro, a água é um potencial transmissor de doenças que se propagam nesse meio (algo que já é investigado a fundo em países de terceiro mundo). Logo, o problema não está no cloro em si.
A análise cuidadosa da Cloramina, visando descobrir os males que a mesma provoca., os cientistas descobriram que se trata de uma consequência: a cloramina. Conforme o cloro passa muito tempo na água e várias pessoas nadam na piscina, ele se une a uma série de substâncias como suor, compostos químicos do cabelo, maquiagem (presente em competições de nado sincronizado), resquícios de urina, protetor solar.
Em conjunto, estes compostos químicos produzem cloramina, essa sim prejudicial à saúde, e a formação de tal substância é geralmente identificada por um forte cheiro de desinfetante. Em piscinas de ginásios fechados (que são a maioria), a situação tem um agravante: a cloramina é volátil e não tem área de escape, de modo que fica pairando no ambiente e expondo todos à contaminação.
Quando a água da piscina esta com cheiro forte de cloro pode haver a presença de cloraminas que são formados pela combinação de cloro livre com suor, urina e outros compostos amoniacais na água, entre outros contaminantes. Isso ocorre quando ha uma oxidação insuficiente. Causando irritação dos olhos, pele e mucosas além do cheiro desagradavel.
A água é considerável saudável quando isenta de micro organismos, bactéria, materiais orgânicos e outros contaminantes que causam vários tipos de doenças, reduzem a eficiência da desinfecção e aceleram a deterioração da água, causando cores e odores desagradáveis. Água saudável é obtida através do tratamento químico que consiste nos processos de Oxidação e Desinfecção.
Fica o toque!

Um comentário:

  1. Muito bom saber dessa substancia mas afundo (cloramina) apesar de se passar por despercebida nas piscinas, se faz necessário uma maior atenção pelos tratadores de piscinas.

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