“Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor.” (Mateus 24:42).

Vigilância Epidemiológica: Obesidade uma nova epidemia ?

Três novos estudos publicados este fim de semana reforçam o vínculo entre o consumo de refrigerantes e bebidas de frutas açucaradas e a epidemia de obesidade nos Estados Unidos.
 O consumo destas bebidas mais que dobrou desde os anos 1970, assim como a taxa de obesidade entre os americanos no mesmo período, que afeta atualmente 30% da população adulta, destacam os autores destas pesquisas divulgadas na edição online do New England Journal of Medicine.
 O primeiro estudo, feito com mais de 33.000 americanos, homens e mulheres, indica que consumir estas bebidas açucaradas agiria nos genes, afetando o peso e ampliando a pré-disposição genética de uma pessoa a engordar.
 Os cientistas usaram as 32 variações de genes conhecidos por influenciar no peso com a finalidade de estabelecer um perfil genético dos participantes do estudo. Os autores determinaram também seus hábitos alimentares, de consumo de bebidas açucaradas e de práticas de exercícios baseados nas respostas a um questionário durante quatro anos.
 Os outros dois estudos demonstraram que o fato de dar a crianças e adolescentes bebidas sem calorias, como água mineral ou refrigerantes com adoçantes, levaram a uma perda de peso.
 O primeiro foi feito no hospital infantil de Boston com 224 adolescentes obesos ou que tinham excesso de peso, aos quais os cientistas mandaram regularmente a domicílio garrafas d'água ou refrigerantes "light".
 Também os incentivaram a consumir estas bebidas durante um ano, período de duração do estudo.
 Estes adolescentes não tiveram ganho de peso superior a 1,5 quilo durante este prazo, contra um aumento de 3,4 quilos observado em um grupo de controle.
 A última pesquisa foi realizada por cientistas da Universidade VU de Amsterdã (Holanda) com 641 crianças com idades entre 4 e 11 anos com peso normal, das quais a metade consumiu diariamente um quarto de litro de bebidas de frutas açucaradas e a outra metade a mesma quantidade de bebidas, mas com adoçantes no lugar do açúcar.
 Após 18 meses, as crianças que consumiram bebidas de baixas calorias ganharam 6,39 quilos em média, comparativamente a um aumento de 7,36 quilos registrado no grupo que ingeriu bebidas de frutas açucaradas.
 "Toados em conjunto, estes três estudos parecem indicar que as calorias provenientes de refrigerantes e bebidas de frutas fazem diferença", destacou em um editorial publicado no New England Journal of Medicine a doutora Sonia Caprio, do serviço de Pediatria da Universidade de Yale (nordeste dos Estados Unidos).
 Segundo ela, "chegou o momento de agir e apoiar vigorosamente a implementação das recomendações do Instituto de Medicina, do American Heart Association (Associação americana do coração) e da Obesity Society para reduzir o consumo de refrigerantes e outras bebidas açucaradas entre crianças e adultos".
 A "American Beverage Association/ABA", grupo profissional que representa a indústria de refrigerantes e bebidas de frutas, rejeitou vigorosamente as conclusões destes estudos.
 "A obesidade não se deve unicamente a um só tipo de comida ou bebida", escreveu a ABA em um comunicado, destacando que "as bebidas açucaradas têm um papel menor na alimentação dos americanos" e não representam, em média, mais que 7% das calorias absorvidas pelas pessoas nos Estados Unidos.

Via: Uol

Vigilância Ambiental - Dose Letal: Cobras - 1.Pt

Uma simples palavra: VENENO.
Com toda certeza seu pronunciar desencadeia reacções de aversão por todos os animais que o podem produzir, claro através dele causar algum acidente.
É o caso das cobras, serpentes e outros tantos animais e insetos que frequentemente estão associadas a mordeduras/pidacadas venenosas, apesar de apenas 20% das espécies serem capazes de produzir o veneno especificamente nas cobras, o veneno é uma adaptação evolutiva para imobilização das presas, e então secundariamente usado para defesa, os ataques ao ser humano ocorrem apenas quando a mesma se encontra assustada ou se sente ameaçada.

Os venenos são secreções altamente tóxicas, mas que não são mais do que saliva modificada, produzida por glândulas salivares igualmente modificada, quando injectado no corpo de uma presa, o veneno imobiliza-o e, muitas vezes, inicia o processo digestivo mesmo antes da deglutição.
Vale lembrar que cada espécie produz um veneno único, com diferentes componentes e diferentes quantidades de substâncias tóxicas e não tóxicas, goste ou não, as cobras são animais bonitos, pois eles são um dos predadores mais prolíficos Mãe Natureza, suas presas uma das armas mais terríveis e eficaz da Natureza. 
É sabio que embora a maioria das cobras do mundo são na verdade não-venenosas, temos um grupo seleto que produzem toxinas extremamente potentes, de tão eficazes é necessário apenas uma pequena fração do que eles injetam em suas presas para matá-los, vamos uma lista  baseada no seu potencial de matar, comparando, quantos ratos de laboratório que podem se  matar em uma mordida, e assim expressar o potencial em um humanod de média de peso de 70kg.


#10

Lachesis muta ( Lineu, 1766 ).
"Surucucu"

Média. Veneno por mordida: 400mg.
Rato LD50: 6mg/kg.
Estimada Humano LD50: 420mg.
1 picada = 1.650 ratos mortos | 1 Humano


Encontrado nas florestas equatoriais da América do Sul e pode facilmente chegar a  3m)de comprimento, às vezes mais de 4m, tornando-os maiores víboras do Mundo. No Brasil são conhecidas como "surucucu", onde a lenda diz que suga o leite de vacas e mulheres para dormir, são da subfamília das jararacas, assim chamado porque eles têm um poço em cada lado da cabeça, que funcionam como sensores de calor infravermelho, permitindo-lhes traçar o calor do corpo de sua presa.
Seu veneno  é um cocktail complexo de compostos tóxicos. O Veneno de jararaca é uma hemotoxina

que afeta o sistema circulatório, entre outros conseguintes, embora o veneno da Surucucu seja relativamente fraco em toxicidade quando comparado a outras serpentes venenosas o volume de uma mordida média rende 400mg, uma das injecções maiores de veneno de cobra.
A dose letal em ratos gira em trono de 6mg LD50, podemos grosseiramente extrapolar a LD50 em humanos em cerca de 420 mg, o que é mais do que a mordida de uma cobra de porte médio.  
Portanto, poderíamos concluir que a taxa de mortalidade deve ser acima de 50%, vale lembrar que, mesmo com o antídoto picada da cobra é fatal em 80% dos casos. A razão por trás desta discrepância pode vir do fato de que essas cobras não fazem bem em cativeiro e sua toxicidade do veneno pode ser afetado por esse motivo.

#09

Enhydrina Schistosa.
"Cobra Marinha"

Média. Veneno por mordida: 8,5mg.
Rato LD50: 0,11mg/kg.
Estimada Humano LD50: 7,7mg.
1 picada = 1.930 ratos mortos | 1 Humano


Essa serpente é conhecida também como a serpente do mar de nariz adunco ou a cobra mar comum, esta espécie é encontrada em todo o litoral do Oceano Índico de Madagascar para a Austrália é notoriamente agressiva se prontamente provocado; sendo responsável por nove em cada dez mortes por picadas de cobras do mar, da mesma forma de como a maioria das serpentes do mar, esta espécie é altamente venenosa, no entanto, o volume injetado em cada mordida é baixa e os sintomas geralmente encontrados em seus envenenamentos parecer trivial ou inexistente este é um fator que faz com ques, as vítimas muitas vezes não procuram cuidados de saúde imediatos, até que seja tarde demais, a morte é usualmente de paralisia do sistema respiratório ou parada cardíaca até 12 horas após a picada.

#08

Echis Carinatus.
"Víbora Tapete"

Média. Veneno por mordida: 20mg.
Rato LD50: 0,15mg/kg.
Estimada Humano LD50: 10,5mg.
1 picada = 3.300 ratos mortos | 2 Humanos


É uma serpente relativamente pequena, geranmente em torno de 75 centímetros, encontrado ao norte do equador, na África e no Oriente Médio, quanto sob risco víboras tapete irá mover-se lentamente com o corpo enrolado em forma de S dobras, produzindo um som com suas escalas oblíquas (escalas serrilhados) esfregando uns contra os outros. Este som é semelhante a um som sibilante e é um alarme defensivo utilizado para alertar potenciais predadores. Este som é chamado stridulation.  
Estas serpentes são consideradas como uma das mais rápidas e possuiem uma grave taxa de mortalidade para pessoas picadas.
Acredita-se que víboras tapete são responsáveis ​​por mais mortes humanas do que todas as outras espécies de serpentes combinadas.  
Seu veneno é hemotóxico e muito virulento.  
O veneno provoca hemorragia interna espontânea, por vezes, durante vários dias após a ocorrencia da picada.

Vigilância Epidemiológica: Vacina da Gripe (Influenza): Tomar ou não Tomar?

Nos dias de hoje com o advento da pandemia ocorrida no ano de 2009 muito ainda se fala sobre a "Gripe Suína", diversos meios de comunicação veiculam noticas sobre a ocorrência de casos positivos em todo os Estados Brasileiros.
A proteção ? é bem mais fácil do que imaginamos e deveria ser rotina fixa nos nossos dias, vale lembrar que a melhor forma de proteção é a higiene, em todos os aspectos, mais para evitar uma possível contaminação ou proporcionar ao próximo uma contaminação se você é um indivíduo doente, é fundamental o uso de alcool Gel ou mesmo Sabonetes, detergentes e sabão para uma higiene das mãos.
Fora as atitudes básicas como a acima descrita, temos como ferramenta para a prevenção o uso da Vacina, mais ai vem o questionamento: VALE A PENA ?

Não é lá essas coisas, mas é melhor que nada.

Um estudo rigoroso das vacinas anuais contra a gripe mostrou que a sua eficácia é bem menor do que se imaginava: cerca de 59% de proteção, em vez dos mais de 90% que se espera de uma vacina certinha.

O resultado diz respeito à vacina trivalente, fabricada com o vírus inativado.
Esse é o tipo usado nas campanhas de vacinação de gripe sazonal no Brasil.
Mas “59% é bem melhor do que zero”, diz o principal autor da análise, Michael Osterholm, da Universidade de Minnesota, Estados Unidos.



Ele e seus colegas fizeram um meta-análise (revisão de estudos), publicada nesta quarta-feira na revista médica “Lancet Infectious Diseases”.
A equipe foi atrás de ensaios clínicos de vacinas contra a gripe desde janeiro de 1967 até fevereiro de 2011. Mas, desses 5.707 artigos científicos, apenas 31 correspondiam a todas as exigências.
O fundamental era mostrar se havia uma relação direta entre a vacinação e a proteção contra o vírus da gripe. E provar isso com testes clínicos sem dúvidas. “Essa foi a mais abrangente revisão até agora da eficácia das vacinas contra a gripe”, diz Osterholm.
O estudo afirma que, embora a vacina funcione e ainda deva ser recomendada, há dúvidas sobre sua eficácia, especialmente em relação aos maiores de 65 anos.
As campanhas de vacinação contra gripe sazonal no Brasil têm como público-alvo os maiores de 60 anos, os indígenas, as gestantes, os profissionais de saúde e as crianças com idade entre seis meses e dois anos.

CRIANÇAS PROTEGIDAS
As crianças são um reservatório tradicional do vírus da gripe e transmitem a doença para o resto da comunidade, por manterem o vírus por mais tempo em seu sistema fisiológico, cerca de até 10 dias após o aparecimento dos sintomas, logo então, a imunização infantil contra a gripe é importante.
De acordo com o estudo, seria mais vantajoso usar nas crianças a vacina com vírus vivo e atenuado, em vez da que usa vírus morto, mais comum.
A eficácia dessa vacina em crianças com menos de sete anos foi de 83%.

NOVAS VACINAS
Ainda que falte comprovação para a proteção conferida pela vacina, os autores ressaltam que ela continua sendo a melhor forma de evitar a doença.
Mas concluem: “É preciso desenvolver novas e melhores vacinas”.
De acordo com o médico Rubens Baptista Junior, especialista em medicina preventiva e social e professor na EEP (Escola de Educação Permanente) do Hospital das Clínicas da USP, não há dúvida de que a vacina salva vidas.
“É preciso estimar quantas seriam perdidas sem a vacinação”,
diz.

Para ele, o resultado, ainda que não ideal, mais ainda  é positivo.
“Mas, na população em geral, existe a ideia de que, depois da vacinação, um simples resfriado mostraria que não houve efeito. Vacina é para certos casos, como a gripe sazonal; não é para curar resfriados”,
lembra o médico.

Informações como esta são de extrema importância para os profissionais de Saúde, visto que campanhas e atendimentos de possíveis EAPV - Efeitos adversos Pós Vacinais, são encaminhados para a resolução frente às Secretarias Municipais de Saúde e posteriormente as Regionais de Saúde do Estado, é importante também que os profissionais NOTIFIQUEM estes efeitos e reações, vist oque precisamos conhecer os efeitos benéficos, como também os colaterais destes produtos.

É o ato de Vigiar.

Vale o toque !

Fonte: folha.com.br